29/07/2025

Auxílio Reencontro em Colapso: Prefeitura abandona política de porta de saída e expõe famílias ao caos


Um dos principais programas da Prefeitura de São Paulo voltados à reintegração social da população em situação de rua vive um apagão operacional. O Auxílio Reencontro, que já foi considerado uma política pública inovadora no enfrentamento da exclusão habitacional, está sem gestão há mais de dois meses, após o fim do contrato emergencial com a empresa Diagonal responsável por toda a operação do programa.

Desde então, beneficiários relatam atrasos nos pagamentos de aluguel, falta de assistência social e risco iminente de despejo. Proprietários deixaram de receber os repasses que eram feitos diretamente pela Prefeitura, e muitos já iniciaram processos para retomar os imóveis. O cenário tem provocado o retorno de diversas famílias à rede de acolhimento.

A Diagonal era responsável pela intermediação entre inquilinos e proprietários, busca de imóveis, formalização de contratos e todo o acompanhamento social dos usuários, além da triagem inicial dos beneficiários. Sem a atuação da empresa e sem que a gestão municipal tenha apresentado uma nova estrutura de execução o programa entrou em colapso.

“É um verdadeiro abandono institucional. As famílias estão completamente desassistidas, e o que era uma política de saída da rua virou uma porta giratória de volta para o acolhimento emergencial”, afirma uma fonte ligada ao Fórum da Assistência Social da Cidade de São Paulo.

Lançado como parte do Programa Reencontro, o auxílio previa repasses mensais de R$ 600 para pessoas sozinhas e R$ 1.200 para famílias, por até 24 meses, como apoio para garantir moradia em unidades locadas. A proposta era oferecer não apenas o recurso financeiro, mas também suporte técnico para garantir a autonomia e a permanência dos beneficiários fora da situação de rua.

Agora, com pagamentos atrasados, famílias ameaçadas de despejo e ausência total de acompanhamento, o que se vê é o desmonte  de uma das poucas estratégias de saída qualificada da rua existentes hoje na cidade.

O Fórum da Assistência Social da Cidade de São Paulo tentou contato com a Secretaria Executiva de Projetos Estratégicos (SEPE), vinculada à Secretaria Municipal de Governo e chefiada por Edsom Ortega, responsável pela coordenação do Programa Reencontro. Até o momento, não houve qualquer retorno ou proposta de interlocução.

O silêncio do poder público diante desse cenário só agrava a crise. O que era para ser uma política de reconstrução de vidas está se transformando em mais uma vez em  abandono institucional.





CALENDÁRIO DAS PLENÁRIAS ORDINÁRIAS  NO SEGUNDO SEMESTRE :

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